Só depois de publicar o post anterior é que me apercebi de que algo de estranho se passou neste blogue. Não compreendi ao certo o quê mas, pelo que vejo, arrisco-me a ficar a escrever sozinho. Temporariamente, espero.
Como é óbvio, este facto criou-me de imediato ânsias de escrever mais de 23 mil caracteres com considerações variadas sobre o universo blogosférico, as vossas motivações neste espaço, os pressupostos que aqui nos uniram e por aí adiante. Mas, no fundo, toda essa dissertação pode resumir-se a um sincero e genuíno “DEIXEM-SE DE MERDAS”.
Não quero saber se há depressões, amuos, embirrações, ofensas a blogues alheios, textos que entram e textos que saem, discussões prévias sobre se se deve ou não publicar isto e/ou aquilo, se fulana de tal vai achar bem ou mal o que escrevemos ou dizemos... Não quero saber! Que se lixe! Se é para condicionar a minha acção neste espaço aos julgamentos, críticas e avaliações dos outros, então já me basta a rotina diária do trabalho...
Como tal, se mantenho a predisposição para continuar por aqui, é porque entendo que os objectivos do SadeNaMarquise são outros. Se me perguntarem quais são, muito sinceramente não saberei responder. Mas essa também pode ser uma boa premissa para a continuidade do projecto: uma demanda em busca do sentido de aqui estarmos juntos a escrever. Seremos nós capazes de encontrar o nosso Santo Graal? Provavelmente não. Mas, que diabo!, ao menos que retiremos algum prazer dessa caminhada. Façamos como os Monty Python. Eu faço já a minha parte e ofereço-me para ir atrás de vós, a bater com as metades de côco para simular o galope dos cavalos.
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