A minha ida Outonal ao teatro, aqui na terrinha, fez com que sentisse vontade de reler “D. Quixote”. Talvez por ter sido recriado pela "malta conhecida", deu outro gozo à cena.
Estranho aquele que afirma ser "o mais triste de todos os livros". Se a uns faz sofrer, a mim faz sorrir. Quixote não é nenhum Dostoievskiano. Se o fosse andava por aí a bater com a cabeça nos moinhos. Como não é passeia-se alegremente pelo alheamento. E se aqui me revejo, ainda digo que sou mais Sancho!
Agrada-me a capacidade argumentativa do Pança com o Homem da Mancha! Gosto da sua representação dos mais diversos tipos de personagens, desde o ignorante do povo, passando pelo espertalhão e altamentente conhecedor de todo o tipo de rifões apropriados a todo o tipo de ocasião, até ao conselheiro e sábio, cheio de experiência e perspicácia.
E depois, para a tertúlia, como disse Quixote a Dulcineia... fomos folgar cas donzelas!
1 comment:
como alguém disse um dia "onde o homem vê moinhos dom quixote vê gigantes, vê moinhos, são moinhos, vê gigantes, são gigantes." no fundo tudo tem a sua moral... e cada um a sua.
:)
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