... é mesmo verdade que o programa A Revolta dos Pastéis de Nata evoluiu de um formato razoavelmente mediano para uma coisa perfeitamente estúpida, sem ponta por onde se lhe pegue e com momentos de alegado humor que chegam a roçar o insulto à inteligência das pessoas?
Tendo em conta o público que adorna o estúdio durante as emissões, e analisando o aparente sucesso do programa, arrisco uma constatação: esta fasquia de registo humorístico satisfaz uma certa juventude portuguesa que, não se revendo na boçalidade de um Fernando Rocha, também não é possuidora de bases que lhe permitam rir de tudo o que vá para além da piada fácil, do óbvio, da patetice pela patetice, da banalidade...
Em suma, meus amigos, eis-nos perante a antecâmara da próxima geração de Malucos do Riso. Bastará esperar pela década de 20 do século XXI para confirmar esta teoria. É certo que, nessa altura, as meninas e os meninos queques que hoje compõem o público deste programa já não serão tão jovens, recém-licenciados e, por isso, tão dependentes do dinheiro dos papás para ter a camisa da Ralph Lauren ou conduzir o jipe, o Audi ou o BMW da moda. Mas continuarão, invariavelmente, a sentar-se em frente à TV no final do jantar, para rir da piada fácil, do óbvio, da patetice pela patetice, da banalidade...
Vai uma aposta?
Tendo em conta o público que adorna o estúdio durante as emissões, e analisando o aparente sucesso do programa, arrisco uma constatação: esta fasquia de registo humorístico satisfaz uma certa juventude portuguesa que, não se revendo na boçalidade de um Fernando Rocha, também não é possuidora de bases que lhe permitam rir de tudo o que vá para além da piada fácil, do óbvio, da patetice pela patetice, da banalidade...
Em suma, meus amigos, eis-nos perante a antecâmara da próxima geração de Malucos do Riso. Bastará esperar pela década de 20 do século XXI para confirmar esta teoria. É certo que, nessa altura, as meninas e os meninos queques que hoje compõem o público deste programa já não serão tão jovens, recém-licenciados e, por isso, tão dependentes do dinheiro dos papás para ter a camisa da Ralph Lauren ou conduzir o jipe, o Audi ou o BMW da moda. Mas continuarão, invariavelmente, a sentar-se em frente à TV no final do jantar, para rir da piada fácil, do óbvio, da patetice pela patetice, da banalidade...
Vai uma aposta?
2 comments:
Boa, boa. e eu a pensar que era o único a pensar a coisa dessa forma...nem sempre estou sozinho
Tu não curtes o gajo pq ele é do benfica...
Deviamos mm ter mandado o gajo para o caralho nakele dia a seguir ao jogo do sporting...
Post a Comment