Adam Moore retrata os paradoxos. Como nalgumas imagens do metro de Moscovo, com figuras rústicas e meio mortas, pela sua herança histórica, no meio da modernidade, ou num edifício em ruínas em Berlim - contradição mais gingantesca da união alemã e, no entanto, o legado terrível do seu imperialismo -, aqui, o fotógrafo capta duas figuras: de uma, emana a esperança, da outra, a ausência pura e terrível do olhar que se perde apenas por si. E, ao fundo, temos o rosto da criança que já não é criança e que, no entanto, está no centro, a retirar todo o significado àquilo que os outros dois pretenderão ou não quererão ser. Saturday, November 18, 2006
as crianças
Adam Moore retrata os paradoxos. Como nalgumas imagens do metro de Moscovo, com figuras rústicas e meio mortas, pela sua herança histórica, no meio da modernidade, ou num edifício em ruínas em Berlim - contradição mais gingantesca da união alemã e, no entanto, o legado terrível do seu imperialismo -, aqui, o fotógrafo capta duas figuras: de uma, emana a esperança, da outra, a ausência pura e terrível do olhar que se perde apenas por si. E, ao fundo, temos o rosto da criança que já não é criança e que, no entanto, está no centro, a retirar todo o significado àquilo que os outros dois pretenderão ou não quererão ser.
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