Acho tremenda piada que digam que não gostam de apanhar com dub em cima. Bem sei que depois de mais um verão a ouvir, noite após noite, no bar das capirinhas e não só, reggae de terceira mal amanhado em álbuns repetidos do início ao fim, os ouvidinhos começam a queixar-se. Mas daí, até pôr tudo no mesmo saco vai uma distância.
Embora o FP saiba que há distinções a fazer e ambientes a separar, a verdade é que com os seus ódios de estimação, é tudo preto ou branco. Não há cá cinzentos, castanhos e o azul nem por sombras. Reggae é dub, dub é reggae e o resto é mais um exemplo da catalogagem imparável que obrigatoriamente tem que se fazer com tudo. Assim se faz com o ska, rocksteady, dancehall, roots, dub ou agora com a vertente do dubstep.
E, num sentido mais amplo, quanto a esta última forma de reggae, é engraçado quando me pergunta enquanto ouve no carro: ihhh, isto é Burial, é demaaais! Tu curtes?
Eu rio...
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