Se estivéssemos nos Estados Unidos, as grandes majors de cinema já estariam, seguramente, num frenético jogo de propostas e contrapropostas para garantir os direitos exclusivos sobre a história do serial killer de Santa Comba Dão.
Mas não estamos. É um facto. E embora as travessuras do ex-GNR António Costa tenham todos os ingredientes de um guião para um ‘filme negro’ de excelência, receio que o tema se esgote apenas em duas ou três ‘reportagens-fast-food’, exibidas dentro de alguns meses na TVI, na SIC ou na RTP. Com títulos sugestivos e elaborados como “Morando ao lado do inimigo”. Apelando à lágrima fácil. Instigando o julgamento sumário e banal da populaça, passageiramente horrorizada com aquela “personificação do diabo” que lhes entra pela casa adentro antes de mais um episódio da novela.
Não me parece justo que isso aconteça. Está na hora de começarmos a honrar a memória do lado negro deste Portugal em que vivemos. Deixo aqui, por isso, o apelo para que alguém se chegue à frente e ponha mãos à obra na tarefa de estruturar o projecto de criação de um filme que faça jus à qualidade da matéria prima que temos em mãos. O cinema português precisa de vocês.
PS: Na eventualidade de algum ‘cérebro’ da SIC ou da TVI colocar os olhos nisto, é favor ignorar a ideia ou fazer de conta que este post serve como pré-reserva para garantia de direitos de autor. Não é por mal, mas iria custar-me ver esta história desperdiçada num telefilme ‘inspirado em factos da vida real’, adaptado a um qualquer subúrbio de Lisboa e com uma banda sonora hip hop a acompanhar as aventuras de um António Costa ‘dread’ que desata a chacinar ‘damas’ depois de perder uma ‘batalha de freestyle’ numa boite manhosa.
Mas não estamos. É um facto. E embora as travessuras do ex-GNR António Costa tenham todos os ingredientes de um guião para um ‘filme negro’ de excelência, receio que o tema se esgote apenas em duas ou três ‘reportagens-fast-food’, exibidas dentro de alguns meses na TVI, na SIC ou na RTP. Com títulos sugestivos e elaborados como “Morando ao lado do inimigo”. Apelando à lágrima fácil. Instigando o julgamento sumário e banal da populaça, passageiramente horrorizada com aquela “personificação do diabo” que lhes entra pela casa adentro antes de mais um episódio da novela.
Não me parece justo que isso aconteça. Está na hora de começarmos a honrar a memória do lado negro deste Portugal em que vivemos. Deixo aqui, por isso, o apelo para que alguém se chegue à frente e ponha mãos à obra na tarefa de estruturar o projecto de criação de um filme que faça jus à qualidade da matéria prima que temos em mãos. O cinema português precisa de vocês.
PS: Na eventualidade de algum ‘cérebro’ da SIC ou da TVI colocar os olhos nisto, é favor ignorar a ideia ou fazer de conta que este post serve como pré-reserva para garantia de direitos de autor. Não é por mal, mas iria custar-me ver esta história desperdiçada num telefilme ‘inspirado em factos da vida real’, adaptado a um qualquer subúrbio de Lisboa e com uma banda sonora hip hop a acompanhar as aventuras de um António Costa ‘dread’ que desata a chacinar ‘damas’ depois de perder uma ‘batalha de freestyle’ numa boite manhosa.
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