Assim o sentia Natalie Portman em Garden State...
Há que ter em conta a personagem em questão para entender tamanha afirmação. Mas, a verdade é que não me cansa a sua beleza e ouço-a à exaustão.
Saiu novo álbum e assim como nos outros dois, há pérolas a descobrir... Wincing the Night Away
Wednesday, January 31, 2007
"You gotta hear this one song - it'll change your life!"
Tuesday, January 30, 2007
Friday, January 26, 2007
Xiu
Wednesday, January 24, 2007
Os novos Eusebiozinhos (refiro-me a uma das personagens mais cretinas do Eça, claro)
Monday, January 22, 2007
Trajectos
Friday, January 19, 2007
ECO, Eco, Eco, eco, ec....
Sejamos frontais: este blog é uma merda!
Estive há pouco a fazer um curto exercício e tive de chegar a esta dolorosa conclusão. Durante sensivelmente meia hora, fiz uma pesquisa entre os 56 blogs que tenho na minha pastinha de “favoritos” e constatei que são quase inexistentes os blogs cujos posts têm menos comentários do que nós. E faço questão de sublinhar que uso a expressão “quase inexistentes” porque decidi incluir nestas contas os blogs que não permitem comentários.
Durante este traumático processo de investigação, constatei igualmente que o sucesso dos blogs é medido pela seguinte conjugação de factores: número de comentários aos posts + relevância e actualidade dos temas abordados + citações em blogs alheios + capacidade de gerar polémicas entre blogs + colaboração de bloggers com o mínimo de reconhecimento público + citações em jornais. Sendo que a subjectividade de todos estes factores não me permite situar com exactidão numérica o patamar em que estamos no ranking de penetração blogosférica, permito-me, no entanto, vaticinar que estamos claramente nos antípodas do sucesso.
Se bem vos conheço, nesta fase da leitura estão já vocês a pensar algo do género “eu escrevo aqui por gozo pessoal e não me move qualquer necessidade de reconhecimento público”. Eu também pensei nisso. É legítimo. Mas também é estúpido. Porque se escrevemos num espaço público, não faz sentido assumir a postura blasé do “tanto me faz que leiam esta merda ou não”. É mentira.
Chegado a esta ponto do meu raciocínio, coloquei-me algumas questões. Porque é que há blogs onde, mesmo escrevendo-se com os pés, existem mais visitas e comentários do que no Sade Na Marquise? Porque é que há blogs que, mesmo repletos de opiniões desinteressantes e miméticas, conseguem marcar presença nas discussões mais acesas da blogosfera? Porque é que há blogs que, limitando-se a debitar banalidades íntimas em forma de pensamentos filosoficamente profundos, conseguem ser citados e discutidos em todo o lado? E, finalmente, a pergunta mais importante e que resume tudo isto: que caralho estamos nós a fazer mal?
Pensei, meus amigos, pensei. E a solução só pode ser uma: se queremos ser grandes, se queremos ser respeitados, se queremos sair deste buraco escuro onde as nossas palavras embatem numa muralha de eco, temos de adoptar uma postura mais agressiva. Temos de fazer marcação cerrada. Temos de ser consistentes na procura de atenção. Temos lutar pelo nosso direito de reclamar algum feedback. Temos de fazer por ser notados.
Posto isto, vou agora ali ao blog do Pedro Mexia dizer-lhe que o gajo é um balofo larilas. Fico à espera que vocês façam a vossa parte.
Para insubmissos
Quem o ler, se aceitar as suas propostas, nunca mais será o mesmo. Porquê? Porque todas as suas palavras apontam para a singularidade, para a diferença, para a despesa, no sentido Batailliano do termo, em oposição à submissão em relação a estruturas tão cristalizadas como o trabalho, a família, o Estado e essas merdas todas que nos impõem para que possamos salvaguardar uma "verdade" que convém aos apóstolos do sedentarismo ético, essa coisa que mata o prazer e temporiza cada sequência dos nossos passos. Ele está aqui ao lado, chama-se Michel Onfray e é, na teoria e na prática, o grande intelectual insubmisso contemporâneo. Por cá, alguns falam mal do homem, mas quando a dor de cotovelo é grande, nada como a crítica reles para aliviar a própria mediocridade.
Thursday, January 18, 2007
8 - Vertical - Que tem forma de cone...
Tuesday, January 16, 2007
Psicopatologias (no meu caso)
Monday, January 15, 2007
Friday, January 12, 2007
Vou votar ‘Sim’ e não quero mais ouvir falar no assunto
Não sei se é um fenómeno exclusivamente português, mas o tom da discussão e o nível da argumentação resvalam invariavelmente para a ‘mão na anca’. Os decibéis sobrepõem-se à razão. A demagogia engole tudo e todos. E, como é óbvio, a discussão em torno do referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez não está a ser excepção à regra. A esmagadora maioria dos intervenientes no debate parece não se interessar verdadeiramente no tema em si, dando antes prioridade à vitória do seu argumento em prejuízo do argumento adversário.
Faltando sensivelmente um mês para que os portugueses se pronunciem nas urnas, temo pela forma como vai evoluir a apresentação dos pontos de vista dos que são contra e dos que são a favor. Por isso decidi antecipar-me. Para mim, a campanha em torno da questão do aborto já acabou. Foi ontem. Demito-me de participar na discussão. E, sobretudo, de ouvi-la. Sem qualquer tipo de hesitação, a minha decisão está tomada. Voto ‘Sim’. Agora fico só à espera dos resultados. Até lá, estou-me pouco borrifando para os teus argumentos. E para os teus. E para os teus também. E para os dele. E os do outro. E os daquele...
“Dadinho é o caralho! Meu nome agora é Zé Pequeno, porra!”
A ideia já foi materializada por cá (não sei se também no estrangeiro), no blog As Cenas da Minha Vida. Gosto. E aconselho.
(E sim, o título deste post deve-se ao facto de, após a visita ao blog, não conseguir tirar da cabeça esta deliciosa frase do filme Cidade de Deus)
Wednesday, January 10, 2007
Sugestivo
Friday, January 05, 2007
As abstracções
Thursday, January 04, 2007
Um apelo cinematográfico
Mas não estamos. É um facto. E embora as travessuras do ex-GNR António Costa tenham todos os ingredientes de um guião para um ‘filme negro’ de excelência, receio que o tema se esgote apenas em duas ou três ‘reportagens-fast-food’, exibidas dentro de alguns meses na TVI, na SIC ou na RTP. Com títulos sugestivos e elaborados como “Morando ao lado do inimigo”. Apelando à lágrima fácil. Instigando o julgamento sumário e banal da populaça, passageiramente horrorizada com aquela “personificação do diabo” que lhes entra pela casa adentro antes de mais um episódio da novela.
Não me parece justo que isso aconteça. Está na hora de começarmos a honrar a memória do lado negro deste Portugal em que vivemos. Deixo aqui, por isso, o apelo para que alguém se chegue à frente e ponha mãos à obra na tarefa de estruturar o projecto de criação de um filme que faça jus à qualidade da matéria prima que temos em mãos. O cinema português precisa de vocês.
PS: Na eventualidade de algum ‘cérebro’ da SIC ou da TVI colocar os olhos nisto, é favor ignorar a ideia ou fazer de conta que este post serve como pré-reserva para garantia de direitos de autor. Não é por mal, mas iria custar-me ver esta história desperdiçada num telefilme ‘inspirado em factos da vida real’, adaptado a um qualquer subúrbio de Lisboa e com uma banda sonora hip hop a acompanhar as aventuras de um António Costa ‘dread’ que desata a chacinar ‘damas’ depois de perder uma ‘batalha de freestyle’ numa boite manhosa.
Here We Go Again
Já estamos a meio do quarto dia de 2007 e ainda não vi nada de novo no dito “ano novo”. E creio não estar a precipitar-me. Cresce em mim a convicção de que, no essencial, tudo continuará na mesma nos próximos 361 dias. Isso aborrece-me.
Wednesday, January 03, 2007
A mulher...
Escalarecimento
MEC
Perdoado, deixo aqui uma pequena delícia da saborosa entrevista dada pelo Miguel a Morel. E, como também orgulho-me de poder escrever certos recados em bom português, aqui vai: