Se eu por acaso (te vir por aí)
Se eu, por acaso te vir por aí
Se eu, por acaso te vir por aí
Passo sem sequer te ver
Naturalmente que já te esqueci
E tenho mais que fazer
Quero que saibas que cago no amor
Acho que fui sempre assim
Espero que encontres tudo o que quiseres
E vás para longe de mim.
Se por acaso (me vires por aí)
Se por acaso me vires, por aí
Disfarça, finge não ver,
Diz que não pode ser,
Diz que eu morri
Num acidente qualquer
Conta o quanto quiseste fazer
Exalta a tua versão,
Depois suspira e diz que esquecer
É a tua profissão
JP Simões
4 comments:
que uinnnnndddddoooo!!
;)
Feliz? Dia da Poesia nunca é feliz, rs...principalmente com esta, que detona toda felicidade e, melhor (quem quer ser feliz?!), cria uma outra, que é o cagar pra felicidade, pro amor, pros conceitos-clichês e trá-lá-lá...
Muito bem, JP.
Perguntinha:
vocês existem? São um, um é três, três é líquido?
saio etérea sempre que passo aqui.
Hasta
Somos três, e tão líquidos como a modernidade, Carol.
Pelo teu comentário, percebe-se que não aprecias embustes o que, na minha perspectiva, e tendo em conta a superficialidade reinante, é francamente admirável.
Beijo
FP,
tão líquidos como a modernidade foi ótimo...
Hilda Hilst, uma grande escritora brasileira dizia: "a vida é líquida". Isso tinha tantos sentidos pra ela como pra mim. Tomar a vida, arder a vida, a vida é uma coisa espalhada, que não se pode reter, que não se pode eufemismar - por isso não aprecio embustes, como bem disse, FP. E também não sou politicamente correta, rs; Não sei se é admirável, mas é o que sou.
Beijos a todos
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