depois disso, a queda. de trambolhão em trambolhão. até à ridícula situação actual. João Loureiro anunciou a despedida. e eu, que nos último anos criei um ódio de estimação àquele clube, digo sinceramente: já vai tarde. deixa o clube completamente descaracterizado, afundado em dívidas, sem rumo, a lutar para não descer de divisão, enredado na teia de malabarismos político-económicos que herdou do seu pai.
é triste. sobretudo porque, antes do boavista de Jaime Pacheco, confesso que o meu crescimento enquanto apaixonado de futebol foi acompanhado por um certo carinho pelos boavistas dos tempos de Manuel José e João Alves, por exemplo. mas hoje, aquilo a que assistimos, é a expressão máxima do anti-boavistão desses tempos. é penoso ver esta equipa jogar. é assustador ver a falta de qualidade de alguns atletas. é triste ver aquele estádio sempre às moscas. é deprimente ver Jaime Pacheco a... ser Jaime Pacheco. ele próprio. lutando contra a sua incapacidade de ver o futebol de forma diferente.
resta-me esperar que a saída de Loureiro não assinale apenas o fim de uma era no boavista. já agora, ela que marque, também, mesmo que apenas de forma simbólica, o precipitar do apocalipse para uma certa forma de estar no dirigismo desportivo. a forma trauliteira, populista, de falso altruísmo em prol do clube. um modelo personificado pelos alves, bartolomeus e pereiras que por aí andam. era aproveitar, meus senhores. era aproveitar a boleia dos loureiros e iam às vossas vidinhas... a malta agradecia.
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