Talvez devido ao meu sentido de humor... agrada-me a crueldade que tem de existir no trabalho de caricaturista, cartoonista ou desenhador satírico.
No caso específico da caricatura é tornar visível o processo de memorização do cérebro. É uma lógica de percepção, o focar os pontos essenciais da fisionomia das pessoas. O espectador que junte os pontinhos.
André Carrilho fá-lo como ninguém, tal anti-cirurgião plástico que, em vez de corrigir os exageros, amplifica-os com uma invulgar capacidade de síntese e de forma inconfundível.
Um dos poucos que conseguiu alcançar reconhecimento internacional, com participações regulares no “New York Times” e no “Jornal de Negócios” (este último bem próximo do Sadenamarquise) e outras pontuais em jornais como o “Público” e o “Expresso”, conta no currículo, entre outros, com o prémio Zé Pacóvio (Também tu com os nomes Bruto?)!
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