"— Minhas entranhas ardem. A violência do veneno contrai-me os membros, desfigura-me, arroja-me ao chão. Morro de sede, sufoco, não posso gritar. É o inferno, as penas eternas! Vede como o fogo se levanta! Queimo-me, como convém. Vai, demónio!", Rimbaud.
Coloquei as melhores vestes para a danação
Na fímbria, a memória em demora
Velha, lassa
sem glória
as palavras, já sem remédio, subiam à boca,
e ilegíveis como o amor dos desamparados.
Wednesday, July 07, 2010
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment