Nasceu um país novo aos olhos do mundo,... um território azul, moderno, inovador, enfim, que num ápice coloca o saudosismo atávico de parte e reconhece que pode estar entre os melhores, aliás, está, está e está. O garrido do vermelho e verde campino desaparece e dá lugar a um mundo de ficção científica; a simbólica aqui é tudo. Portugal, afinal, é inovador, apesar dos impasses históricos. Aqui já não há espaço para o Conde de Ericeira, que, diga-se, também tentou mas acabou morto pelas próprias mãos.
Portugal, reconheça-se, é moderno, uma vez que está entre os piores dos melhores. e isso, pois, não é coisa de somenos...é relevante. Prova disso são os seus constantes reposicionamentos, as suas oscilações, as suas ponderações metafísicas em torno da imagem. E é aí que a última campanha de promoção da imagem de Portugal no exterior é coerente. Passa de novo ao mundo a imagem de um país incostante...que não se sentido bem na sua pele, maquilha-se, acha bem e, quando esse artifício já não resulta, deprime-se, senta-se no divã; recuperado, eis que aparece de novo ao mundo, sorridente, sem ser néscio, note-se. Portugal é isso mesmo, um debate constante em torno da sua identidade, entre um catolicismo que´condenou o país mentalmente para todos os anos vindouros e uma tentativa de racionalimo mimético. Portugal é ridículo e essa é a nossa força. Como tal, por que não transmitir essa nossa imagem singular ao mundo?Reconheçamos que somos e seremos patéticos e, aí, talvez mais genuínos, consigamos uma maior paz interior, que...no melhor dos cenários, não esteja em constante condescendência com os outros.
Friday, December 14, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment