Deliberadamente compassado, arriscados nos seus 160 minutos a desenvolver a morte de um dos ícones do faroeste e de certa forma os primórdios do mass media Americano, o culto da celebridade e os seus obsessivos efeitos, venham as nomeações... do também mais longo título do qual tenho memoría na história cinematográfica!
É que ao contrário de outras longas longas-metragens, ajuda a acompanhar uma banda-sonora de Nick Cave e a cinematografia daquele que ultimamente faz a dos irmãos Coen. Orquestram-se mudanças focais, filma-se por de entre um espelho antigo e obtem-se a luz necessária para colorir a história fazendo surgir imagens que retemos na memória... sempre adorei os comboios da época... sem falar no guarda-roupa.
Narrando de forma poética Pitt e Casey (o único actor do clã Affleck), é sobretudo nos silêncios que sentimos todo o peso das emoções, conflitos e contradições que carregam. Seja no estilo e presença que o primeiro sempre transmite ou naquela que é desde já a mais irritante performance do ano, ambos deixam marcas... mas vence este último pois ainda ouço aquela voz...
Depois venha a entourage: Sam Rockwell que se torna cada vez mais num luxo tê-lo como secundário e a mal aproveitada Mary-Louise Parker porque já a vi com uns fumos em cima e é pena tê-la apenas para decorar... o que já não é mau, mas a surpresa vai para o pixa pequena do grupo: Dick Liddl.
Um belíssimo filme para quem não procura os prazeres simples da gratificação instantânea dos tiroteiros ao pôr-do- sol. Aqui a tragédia é tratada de forma Shakespeareana e não como qualquer outro fora-da-lei.
Fico à espera do Director's cut de 3hr e 50min de um filme que nos diz tudo com o título e ainda assim nos surpreende no derradeiro momento. É como saber como acaba Control de Corbijn, mas ao contrário deste ainda assim ficar surpreendido com mais um...
Narrando de forma poética Pitt e Casey (o único actor do clã Affleck), é sobretudo nos silêncios que sentimos todo o peso das emoções, conflitos e contradições que carregam. Seja no estilo e presença que o primeiro sempre transmite ou naquela que é desde já a mais irritante performance do ano, ambos deixam marcas... mas vence este último pois ainda ouço aquela voz...
Depois venha a entourage: Sam Rockwell que se torna cada vez mais num luxo tê-lo como secundário e a mal aproveitada Mary-Louise Parker porque já a vi com uns fumos em cima e é pena tê-la apenas para decorar... o que já não é mau, mas a surpresa vai para o pixa pequena do grupo: Dick Liddl.
Um belíssimo filme para quem não procura os prazeres simples da gratificação instantânea dos tiroteiros ao pôr-do- sol. Aqui a tragédia é tratada de forma Shakespeareana e não como qualquer outro fora-da-lei.
Fico à espera do Director's cut de 3hr e 50min de um filme que nos diz tudo com o título e ainda assim nos surpreende no derradeiro momento. É como saber como acaba Control de Corbijn, mas ao contrário deste ainda assim ficar surpreendido com mais um...
... suicídio?
No comments:
Post a Comment