"since i met you. this house has started to decay and every wall that once was clean. has turned a shade of grey. so much to rescue. so much you just cant understand now the streets are dark and empty. and the problems in our hands. i cant leave you. see back home my house is falling down. i cant leave you. and back home my house is falling down since i met you. my basement has started to bleed the floors are all collapsing. still im begging to be free". PW
Sunday, March 30, 2008
Sunday, March 16, 2008
Saturday, March 15, 2008
Friday, March 14, 2008
Joseph e eu no plano A
Joseph k. quisera, na altura, ser meu amigo. Um capricho anómalo, bem sei, mas que anuí sem dificuldade. Pegou na minha mão e conduziu-me pelos corredores do tribunal. Por entre aquelas paredes frias, segui o passo de K. Dizia-se sozinho, e teria de o acompanhar. Era prudente da minha parte fazê-lo, revelava-me. A seguir, pediu o meu silêncio, a minha maldita reserva. Consenti, mais uma vez. Eu tinha 17 anos e estava a entrar no mundo de Joseph, ou melhor, de Kafka. Para dizer a verdade, as afinidades eram poucas. Questionei-o acerca disso. mas sem efeito. Deixou-me sem resposta, retribuindo-me apenas a eloquência sombria do olhar. Achava aterrador o ar diligente e circunspecto do oficial de justiça que acabava de se dirigir a nós
- Senhor K, acompanhe-me - ordenou o homem alto de bigode, sem antes me lançar um olhar de reprovação - O rapaz terá de permanecer aqui!
K desprendeu-me a mão. Senti-me abandonado e em pânico, sem perceber o sentido da minha presença ali. Aliás, defraudado por o meu amigo Joseph me abandonar. Quando me virou as costas, após um sussurro desagrável daquele homem sombrio, averiguei-lhe a silhueta e, por instantes, julguei-me na presença de Grão Preto, o personagem do grande escritor espanhol Gonzalo Torrente Ballester, que já havia incarnado as mais variadas e míticas personalidades. Segundo acabaria mais tarde por me provar Ballester, a mais desagradável de todas elas fora inquestionavelmente a de um medíocre teólogo de Salamanca que, como se não bastasse estar pouco talhado para os densos raciocínios acerca de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, acabaria ainda por sofrer das mais terríveis maleitas físicas. Sífilis, sem dúvida, fora uma delas. Talvez por isso o tenham um dia aconselhado a tornar-se judeu.
À saída da sala de audiências, confrontei K com a minha suposição. Disse-me que não. «Grão Preto fica reservado para mais tarde e, com ele, hás-de celebrar o corpo de uma mulher.Mas não enquanto for aquele errático e desprezível teológo de Salamanca, descansa». Sem adiantar mais, acabou por me dar de novo a mão. Olhei para cima e sorri. Um vulto acabara de passar por nós. Parou e disse: «É bom estares na presença do senhor Joseph. Gostava que soubesses disso» À medida que as suas palavras se desfiavam, o rosto desfigurava-se, o som daquelas sílabas tornava-se metálico. «Mais uma vez te digo, é bom estares na companhia dele». Gritei de pavor e ela ausentou-se, não sem antes esboçar um sorriso de condescendência que ainda distorcia mais a sua face. «É bom que fiques na presença do senhor Joseph K». Estas palavras não paravam de ecoar na minha cabeça.
Olhei para K, como que a pedir auxílio. E foi aí que percebi que este não podia fazer nada por mim, pior, por nós. «É muito bom que estejas com ele, repito». A voz dela tornava-se cada vez mais sonora e agressiva dentro de mim.
- Joseph, o que nos une?
- Talvez não saibas, mas ainda é cedo para revelar.
Antecipei-me.
- Sei Joseph, é o absurdo. E é por isso que nos condenamos a ficar aqui!
- Senhor K, acompanhe-me - ordenou o homem alto de bigode, sem antes me lançar um olhar de reprovação - O rapaz terá de permanecer aqui!
K desprendeu-me a mão. Senti-me abandonado e em pânico, sem perceber o sentido da minha presença ali. Aliás, defraudado por o meu amigo Joseph me abandonar. Quando me virou as costas, após um sussurro desagrável daquele homem sombrio, averiguei-lhe a silhueta e, por instantes, julguei-me na presença de Grão Preto, o personagem do grande escritor espanhol Gonzalo Torrente Ballester, que já havia incarnado as mais variadas e míticas personalidades. Segundo acabaria mais tarde por me provar Ballester, a mais desagradável de todas elas fora inquestionavelmente a de um medíocre teólogo de Salamanca que, como se não bastasse estar pouco talhado para os densos raciocínios acerca de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, acabaria ainda por sofrer das mais terríveis maleitas físicas. Sífilis, sem dúvida, fora uma delas. Talvez por isso o tenham um dia aconselhado a tornar-se judeu.
À saída da sala de audiências, confrontei K com a minha suposição. Disse-me que não. «Grão Preto fica reservado para mais tarde e, com ele, hás-de celebrar o corpo de uma mulher.Mas não enquanto for aquele errático e desprezível teológo de Salamanca, descansa». Sem adiantar mais, acabou por me dar de novo a mão. Olhei para cima e sorri. Um vulto acabara de passar por nós. Parou e disse: «É bom estares na presença do senhor Joseph. Gostava que soubesses disso» À medida que as suas palavras se desfiavam, o rosto desfigurava-se, o som daquelas sílabas tornava-se metálico. «Mais uma vez te digo, é bom estares na companhia dele». Gritei de pavor e ela ausentou-se, não sem antes esboçar um sorriso de condescendência que ainda distorcia mais a sua face. «É bom que fiques na presença do senhor Joseph K». Estas palavras não paravam de ecoar na minha cabeça.
Olhei para K, como que a pedir auxílio. E foi aí que percebi que este não podia fazer nada por mim, pior, por nós. «É muito bom que estejas com ele, repito». A voz dela tornava-se cada vez mais sonora e agressiva dentro de mim.
- Joseph, o que nos une?
- Talvez não saibas, mas ainda é cedo para revelar.
Antecipei-me.
- Sei Joseph, é o absurdo. E é por isso que nos condenamos a ficar aqui!
Thursday, March 13, 2008
Wednesday, March 12, 2008
Tuesday, March 11, 2008
O msn... esse espaço de encontros tão profícuos.
Mr.Grieves diz:
quem és tu?
Mr.Grieves diz:
pq é que estás no meu msn?
Dheyso diz:
vc naum sabe?
Mr.Grieves diz:
não
Mr.Grieves diz:
e não me agrada a ideia
Mr.Grieves diz:
aliás, não me agrada nada
Mr.Grieves diz:
sobretudo pq a mensagem "jesus te ama" não me inspira confiança
Dheyso diz:
vc é ateu??
Mr.Grieves diz:
sou. e não gosto dos dois pontos de interrogação a seguir a essa pergunta. por acaso ser ateu é doença?
Dheyso diz:
vc é doente da fé!!
Mr.Grieves diz:
doente de fé é dos conceitos mais patéticos que já me passou pelo cérebro
Mr.Grieves diz:
mas por essa lógica posso também arrogar-me no direito de achar que escreveres no teu nick "jesus te ama" equivale a uma overdose de idiotice
Dheyso diz:
mas vc só aceita a dose se quiseres
Dheyso diz:
ninguem o obriga a tomar nada!!!
Mr.Grieves diz:
exacto!! Daí eu rejeitar à partida essa tua bondade parola de acreditar que alguma entidade metafísica te ama dessa forma
Dheyso diz:
mas pq tah revoltado com o minha frase?? essa é minha opinião...
Mr.Grieves diz:
esse é o ponto: alguém que eu conheça a ponto de estar no meu msn nunca usaria essa frase no seu nick. perdoa-me a pretensão de saber escolher pessoas inteligentes como amigos.
Mr.Grieves diz:
por isso, e partindo do pressuposto que a tua presença neste espaço é resultado de um engano, permito-me a liberdade de te excluir do meu msn
Mr.Grieves diz:
não és bem vindo
Mr.Grieves diz:
adeus
quem és tu?
Mr.Grieves diz:
pq é que estás no meu msn?
Dheyso diz:
vc naum sabe?
Mr.Grieves diz:
não
Mr.Grieves diz:
e não me agrada a ideia
Mr.Grieves diz:
aliás, não me agrada nada
Mr.Grieves diz:
sobretudo pq a mensagem "jesus te ama" não me inspira confiança
Dheyso diz:
vc é ateu??
Mr.Grieves diz:
sou. e não gosto dos dois pontos de interrogação a seguir a essa pergunta. por acaso ser ateu é doença?
Dheyso diz:
vc é doente da fé!!
Mr.Grieves diz:
doente de fé é dos conceitos mais patéticos que já me passou pelo cérebro
Mr.Grieves diz:
mas por essa lógica posso também arrogar-me no direito de achar que escreveres no teu nick "jesus te ama" equivale a uma overdose de idiotice
Dheyso diz:
mas vc só aceita a dose se quiseres
Dheyso diz:
ninguem o obriga a tomar nada!!!
Mr.Grieves diz:
exacto!! Daí eu rejeitar à partida essa tua bondade parola de acreditar que alguma entidade metafísica te ama dessa forma
Dheyso diz:
mas pq tah revoltado com o minha frase?? essa é minha opinião...
Mr.Grieves diz:
esse é o ponto: alguém que eu conheça a ponto de estar no meu msn nunca usaria essa frase no seu nick. perdoa-me a pretensão de saber escolher pessoas inteligentes como amigos.
Mr.Grieves diz:
por isso, e partindo do pressuposto que a tua presença neste espaço é resultado de um engano, permito-me a liberdade de te excluir do meu msn
Mr.Grieves diz:
não és bem vindo
Mr.Grieves diz:
adeus
Saturday, March 01, 2008
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